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As maiores compras e fusões de empresas no Brasil até junho

As maiores compras e fusões de empresas no Brasil até junho

As fusões e aquisições devem crescer 33% no mundo em 2016

Por Karin Salomão, Tatiana Vaz

access_time 13 set 2016, 14h12 - Publicado em 3 jul 2016, 08h00

1/21 (Ales Cerin/SXC)

São Paulo ? O ano está apenas no meio, mas diversos acordos importantes já foram fechados. Da aquisição bilionária da LinkedIn pela Microsoft à compra da rede Ale pelo grupo Ultra, no Brasil, o mundo dos negócios está vendo consolidações em diversos setores. As fusões e aquisições devem crescer ainda mais em 2016. Os números crescerão 33% no mundo, segundo pesquisa da International Business Report.  Veja nas imagens quais foram os principais negócios fechados até junho. 

2/21 (Eduardo Monteiro/Exame)

A Kroton enviou diversas propostas para a compra da Estácio, assim como a concorrente Ser Educacional. Hoje, 1º de julho, a Estácio divulgou que aceita a oferta da Kroton. O negócio ainda não está fechado e os termos ainda estão em discussão. Além disso, depende da aprovação de acionistas e do conselho das duas empresas, além de órgãos reguladores de mercado. A informação foi antecipada pelo blog Primeiro Lugar, da Revista EXAME. Pela proposta, a Kroton passaria a deter toda as ações da Estácio, cujos investidores receberiam em troca 1,281 ação ordinárias da compradora, além de dividendos extraordinários no valor de R$ 170 milhões. A Kroton e a Estácio são, respectivamente, a maior e a segunda maior empresa de educação no Brasil. Juntas, teriam quase 1,5 milhão de alunos.
 

3/21 (Andrew Harrer/Bloomberg)

A Microsoft quer estar mais presente no seu dia a dia profissional. Essa foi a principal razão para comprar o LinkedIn por US$ 26,6 bilhões há cerca de duas semanas. O objetivo da empresa de software é integrar os dados que ela já tem sobre seus usuários, como calendário, agenda de contatos, email e documentos, com dados profissionais e as conexões entre pessoas, empresas, universidades e outras instituições do LinkedIn. Será mais fácil compartilhar apresentações, conversar com contatos do LinkedIn pelo Skype e encontrar o especialista mais adequado para um projeto. Mais de 1,2 bilhão de pessoas usam o sistema da Microsoft no mundo e uma pessoa se inscreve na rede social profissional a cada dois segundos, que já tem 433 milhões de usuários.

4/21 (Joerg Koch/Getty Images)

A Gamesa e a Siemens fecharam um acordo para fusão de seus negócios de energia eólica e criação da maior fornecedora mundial de equipamentos eólicos. A empresa já nasceu com 69 GW instalados em todo o mundo, uma carteira de pedidos avaliada em 20 bilhões de euros, receitas de 9,3 bilhões de euros e um Ebit ajustado de 839 milhões. A gigante alemã terá 59% das ações da nova companhia, enquanto os acionistas atuais da Gamesa terão os 41% restantes.

5/21 (.)

Para fortalecer seu negócio principal, a Ipiranga, a Ultrapar anunciou a aquisição da rede Ale de postos de combustíveis por R$ 2,17 bilhões. A aquisição ajuda a Ultrapar a se aproximar da BR Distribuidora, da Petrobras, que tem 19,4% do mercado. A Ipiranga tem 14,9% e a porção da Ale é de 3,1%, logo, juntas, elas teriam 18% do setor. O grupo Ultra detém também as marcas Ultragaz (gás), Oxiteno (que fabrica óxido eteno e derivados), Ultracargo (de armazenagem para granéis líquidos) e Extrafarma (rede de farmácias). O segmento de venda de combustíveis ainda é o maior e foi responsável por 86,4% das receitas obtidas em 2015.

6/21 (Duda Pinto)

A CPFL Energia comprou a distribuidora de energia AES Sul por R$ 1,698 bilhão. A aquisição da distribuidora gaúcha foi fechada com a AES Guaíba no dia 16 de junho, tendo como garantidora The AES Corporation. A CPFL já estava interessada na região Sul do país, onde sua presença é forte, e vê espaço para ainda mais aquisições.

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